1º dia de trabalho
Ahhh que bom é voltar à rotina.
Voltar ao mundo do trabalho foi um desafio mas felizmente consegui encontrar alguém que me deu uma oportunidade.
Não estava muito confiante quando fui à entrevista, mas quando saí da empresa pensei cá para mim... "acho que está no papo".
E assim foi!
Sem experiência na área para a qual fui contratada, estou sob o olhar de toda a administração que conta com a minha aprendizagem rápida, a minha simpatia e principalmente a persuasão para vender produto.
Sou comercial numa empresa de peixe fresco e congelado. É verdade, comercial de peixe. Nada a ver com o que fiz a nível profissional até agora. Ser comercial de pescado ainda é uma área um pouco olhada de lado, pois nem todas as pessoas querem trabalhar com peixe e esse era um dos medos quando pensavam se me contratavam, que eu não gostasse porque o meu perfil nada tinha a ver com isto.
Mas quando se tem um filho para criar, não se pode olhar ao tipo de profissão que temos.
Há profissões bem mais chatas, certo?
Afinal não é assim tão mau andar de carro para um lado e para o outro, com telemóvel da empresa, tablet... Ah espera! Talvez haja. Esta fase inicial... Porque tal como disse não tenho experiência por isso estes primeiros tempos vão ser apenas aprendizagem, desde saber distinguir cada peixe até ao valor que cada um vale. (Não iriam querer ver a tabela que me deram com todos os detalhes que preciso saber)
Aceitei este desafio por ser isso mesmo. Um desafio.
Podia ir pelo caminho mais fácil, que era ficar em casa a usufruir de 1 ano de desemprego a ganhar um ordenado miserável e a tomar conta do Francisco, mas isso não é para mim.
Ainda não tinha terminado a licença e eu já andava à procura de trabalho. Queria o quanto antes voltar à rotina. Tenho a certeza que vocês mães compreendem, porque a partir do momento em que estamos em casa com o nosso filho a nossa vida torna-se numa vida de "escrava" e não de pessoa normal. Aqui há tempos uma mamã que conheço publicou no insta storie uma imagem que retrata muito bem aquilo que estou a dizer.
Verdade não é? Temos a casa para limpar, um bebé para cuidar, passar a ferro, fazer jantar, apanhar roupa, estender roupa, ir ao supermercado... GOD!
Compreendo e aceito (claro) as mães que dizem que preferem usufruir do que têm direito do que ir trabalhar. Não critico. Mas eu não conseguia mais estar em casa.
Sobre o Francisco, nem estive preocupada com ele. Esteve com a minha mãe todo o dia, fui buscá-lo assim que saí do trabalho e posso dizer-vos que esbouçou um lindo sorriso quando me viu mas depois não me passou cartão 😁 É super fascinado pela minha mãe, nem queria vir para o meu colo. Enfim...
Enquanto ele for estando com as nossas famílias, estou descansada.
O pior vai ser quando ele for para o infantário, que é já em Setembro. Mas a minha opinião em relação aos infantários é que devem ir o quanto antes. Devem apanhar as doenças, ter contacto com outros bebés, ser tratado por outras pessoas... Claro que nunca vão ser tratados como nós os tratamos mas não podemos adiar isso para sempre. E, penso que, quanto mais tarde forem pior porque se apegam muito mais a nós. Por mim o Francisco já tinha ido, mas só há vagas a partir de Setembro.
Amanhã é um novo dia, mais um dia que vai dar certo.
Pensamento positivo sempre.
Beijinhos 💘
Voltar ao mundo do trabalho foi um desafio mas felizmente consegui encontrar alguém que me deu uma oportunidade.
Não estava muito confiante quando fui à entrevista, mas quando saí da empresa pensei cá para mim... "acho que está no papo".
E assim foi!
Sem experiência na área para a qual fui contratada, estou sob o olhar de toda a administração que conta com a minha aprendizagem rápida, a minha simpatia e principalmente a persuasão para vender produto.
Sou comercial numa empresa de peixe fresco e congelado. É verdade, comercial de peixe. Nada a ver com o que fiz a nível profissional até agora. Ser comercial de pescado ainda é uma área um pouco olhada de lado, pois nem todas as pessoas querem trabalhar com peixe e esse era um dos medos quando pensavam se me contratavam, que eu não gostasse porque o meu perfil nada tinha a ver com isto.
Mas quando se tem um filho para criar, não se pode olhar ao tipo de profissão que temos.
Há profissões bem mais chatas, certo?
Afinal não é assim tão mau andar de carro para um lado e para o outro, com telemóvel da empresa, tablet... Ah espera! Talvez haja. Esta fase inicial... Porque tal como disse não tenho experiência por isso estes primeiros tempos vão ser apenas aprendizagem, desde saber distinguir cada peixe até ao valor que cada um vale. (Não iriam querer ver a tabela que me deram com todos os detalhes que preciso saber)
Aceitei este desafio por ser isso mesmo. Um desafio.
Podia ir pelo caminho mais fácil, que era ficar em casa a usufruir de 1 ano de desemprego a ganhar um ordenado miserável e a tomar conta do Francisco, mas isso não é para mim.
Ainda não tinha terminado a licença e eu já andava à procura de trabalho. Queria o quanto antes voltar à rotina. Tenho a certeza que vocês mães compreendem, porque a partir do momento em que estamos em casa com o nosso filho a nossa vida torna-se numa vida de "escrava" e não de pessoa normal. Aqui há tempos uma mamã que conheço publicou no insta storie uma imagem que retrata muito bem aquilo que estou a dizer.
Compreendo e aceito (claro) as mães que dizem que preferem usufruir do que têm direito do que ir trabalhar. Não critico. Mas eu não conseguia mais estar em casa.
Sobre o Francisco, nem estive preocupada com ele. Esteve com a minha mãe todo o dia, fui buscá-lo assim que saí do trabalho e posso dizer-vos que esbouçou um lindo sorriso quando me viu mas depois não me passou cartão 😁 É super fascinado pela minha mãe, nem queria vir para o meu colo. Enfim...
Enquanto ele for estando com as nossas famílias, estou descansada.
O pior vai ser quando ele for para o infantário, que é já em Setembro. Mas a minha opinião em relação aos infantários é que devem ir o quanto antes. Devem apanhar as doenças, ter contacto com outros bebés, ser tratado por outras pessoas... Claro que nunca vão ser tratados como nós os tratamos mas não podemos adiar isso para sempre. E, penso que, quanto mais tarde forem pior porque se apegam muito mais a nós. Por mim o Francisco já tinha ido, mas só há vagas a partir de Setembro.
Amanhã é um novo dia, mais um dia que vai dar certo.
Pensamento positivo sempre.
Beijinhos 💘
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